segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O quer dizer UBUNTU



Depois de um ano e meio morando na África, o repórter Renato Ribeiro, com imagens feitas ao longo desse tempo por Edu Bernardes, explica para a gente por que ela representa tão bem a mensagem que o continente quer passar nessa Copa.

Ubuntu, uma palavra comum em várias línguas africanas, geralmente traduzida como humanidade. Mas é pouco. Ubuntu, uma palavra e muitos significados: amizade, solidariedade, compaixão, perdão, irmandade, o amor ao próximo. A capacidade de entender e aceitar o outro… Ubuntu para todos nós.

Jornal Nacional

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Já que proibiram falar dos Políticos...

Já que proibiram os humoristas de falarem dos Políticos, muitos humoristas se tornaram candidatos. Nada mais justo. A política brasileira sempre foi uma palhaçada. Brasília pode ser, além de cidade planejada, um belo circo projetado por Oscar Niemyer.

domingo, 15 de agosto de 2010

As Escolas e a criatividade

Pra ler a tradução clique em subtitles e escolha português.


quinta-feira, 11 de março de 2010

Aprendendo a Criar Blogs

Estamos mostrando aos alunos do Centro Social Lucinha como criar um Blog

sexta-feira, 5 de março de 2010

E-mail aos membros da comissão de Centros de Inclusão Digital (Telecentros e Lan-Houses)

Prezados Membros desta Comissão

Dirigimo-me aos senhores como Pai, Professor de Informática e Responsável pelo setor de informática da OSCIP Fabricando Empresários, onde existe um Telecentro em funcionamento.

Entre os principais fundamentos que permitiram o crescimento da Internet estão a Liberdade e a Neutralidade da Rede. Para que a comunicação ocorra de forma completa, é necessário oferecer um ambiente sem culpas ou julgamentos prévios. Isso estimula certas habilidades cognitivas como o raciocínio e a criatividade. Por outro lado, a existência de limites pré-estabelecidos pode tolir essas habilidades e afastar o público que pretendemos atingir em nossas iniciativas de inclusão: os Jovens sem acesso a Internet e os jovens que utilizam a internet de maneira pouco produtiva.

Para uma regulamentação que seja atraente para as Lan-Houses e para os frequentadores, é imprescindível manter os princípios da própria internet: a Liberdade e a Neutralidade da Rede. Isso não significa abolir a responsabilidade individual e das empresas que fornecem esse serviço. Como exemplo, um jovem pode entrar em qualquer site, mas ao entrar em um site pornográfico será avisado por um monitor ou impedido por uma ferramenta própria para isso. Em outro caso, todos poderiam utilizar o Orkut; mas se alguém resolvesse incentivar a pedofilia, deveria ser devidamente julgado e condenado por isso.

Como esses centros de acesso são públicos, não seria errado a implantação de sistemas que rastreassem atividades ilícitas a partir destes centros, resultando na devida responsabilização dos indivíduos que as praticaram.

Quanto aos jogos, acredito que impor proibições irá incentivar a ilegalidade, pois muitos usuários irão querer ir justamente ao local onde o jogo que foi proibido está. O que pode ser feito é a contrapartida da Lan-house em forma de horários para aulas, estabelecer parcerias para educação à distância, Instalação de jogos e programas educativos. Pode-se também incentivar a criação de associações que promovam a prática desses jogos de maneira competitiva porém organizada, da mesma forma que ocorre com as artes marciais ou o tiro. Essas associações poderiam estimular o equilíbrio dos participantes no uso dos jogos, exercícios regulares, ensinar conceitos de informática utilizando jogos (Programação, Hardware, etc), encaminhar jovens para o mercado de mídia e jogos eletrônicos (No mundo o mercado de jogos de computador se aproxima cada vez mais do mercado de filmes)

Em resumo, não vamos educar nossos jovens proibindo-os de fazer o que eles farão de outro modo. Precisamos sim, oferecer alternativas ATRAENTES para eles, discipliná-los a utilizar a informática de maneira consciente, envolver a sociedade para encaminhá-los ao bom uso de jogos e da Internet.

Espero que minhas sugestões sejam bem recebidas pelos senhores

Uma boa tarde.

Luiz Bruno
ONG Fabricando Empresários

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Porque o Linux não emplaca?

Computadores com Linux embarcado de fábrica
Decidi escrever este artigo para compartilhar com a comunidade minhas impressões do porquê o Linux não emplaca como sistema para Desktop.

Há alguns anos atrás, quando decidi tentar utilizar o Linux, percebi o quão interessante seria. Na época ministrava alguns treinamentos e decidi mostrar para os alunos um novo sistema, mais estável e livre de vírus.

Por termos máquinas instáveis, sofremos bastante para conseguir colocar algum sistema em pleno funcionamento, como não era escopo oficial do treinamento, me dei por satisfeito em mostrar algumas poucas comparações entre prompt do MSDOS e o BASH.

Pouco tempo depois, por necessidade pessoal, decidi fazer um treinamento, que sem dúvida, foi o melhor treinamento que já realizei. O instrutor, apesar de ser mais novo que eu, conhecia em detalhes tudo que ensinava. Apesar de eu reprovar algumas atitudes dele (literalmente escondendo o jogo), de forma geral, aprendi muito e consegui gostar ainda mais do sistema operacional do Tux.

Findado o treinamento, pus meus conhecimentos em prática na empresa onde trabalhava, administrando IPTABLES, QMAIL, APACHE, dentre outros serviços.

Apesar de acompanhar a evolução do Linux como sistema para servidor, majoritariamente em ambientes web, com a dobradinha Linux + Apache, não conseguia entender porque o sistema não evoluía nos desktops com a mesma velocidade.

Comecei a tentar transformar um Linux no mais parecido possível com o Windows, testei diversas distribuições e as dificuldades mais básicas nunca eram facilmente resolvidas com o Windows. Cito aqui alguns exemplos: instalar uma impressora, um fax modem etc. Notem que o foco de minha pesquisa era ter um Linux tão fácil quanto o Windows, não estou dizendo que era difícil ou quase impossível resolver tais problemas, apenas estou comparando com a facilidade no Windows.

Após testar várias distribuições não encontrei nenhuma que pudesse ser intuitiva "a la Windows", next next next, finish. Surgiu o Kurumin, o qual se aproximou bastante, com seus scripts mágicos, entretanto já tinha abandonado minha pesquisa.

Foi aí que começaram a venda das máquinas com Linux de fábrica, e gostaria de utilizar a maior parte deste artigo para lhes dizer o porquê acredito que seguindo este modelo, o Linux nunca irá emplacar no desktop.

1) Um micro da marca Positivo adquirido com Linux

Um usuário comum adquire um micro na Casas Bahia, o vendedor não conhece nada, apenas repete o que leu ou o que lhe foi dito, e ainda orienta e indica algum amigo técnico para "trocar" o Linux pelo Windows pirata.

Sinceramente, como poderemos resolver este problema? Deveria existir algo no micro que impedisse a instalação de outro sistema operacional? Penso que não, porque feriria a liberdade que tanto pregamos, entretanto, porque a Positivo ou qualquer outro fabricante não treina os vendedores das Lojas para orientarem de forma correta os consumidores? Acredito que seja porque custa dinheiro, e na verdade, tais máquinas estão sendo vendidas com Linux porque ficam mais baratas para eles.

2) Pós compra

Este mesmo usuário leva o micro para casa, ao ligar, se depara com um sistema que tenta se aproximar com aquele que todos estão acostumados a utilizar, entretanto não consegue se conectar a internet (aliás, o mote da campanha do governo era a inclusão digital, todos conectados). Procura na documentação algum número de telefone para ligar e pedir ajuda, no entanto, tem apenas um número do Sul do País, ou seja, não tem um número 0800 (ou 4004, que seja!). O "excluído" digital continua excluído, apesar de ter adquirido a ferramenta que seria sua liberdade. Analisem comigo, uma pessoa que compra um micro na Casas Bahia, que parcela em 30x, terá condições de fazer um interurbano e conseguir suporte? E será que tal suporte irá suportar tal distribuição? (o fabricante a cada lançamento "inventa" uma distribuição totalmente desconhecida).

3) Pedindo ajuda

O usuário então contacta um conhecido para ajudar. O conhecido tem "banda larga" em casa e possui algum conhecimento. Tenta colocar o discador que veio com a máquina para funcionar e para sua surpresa, o número para o qual o discador disca já nem existe mais. É necessário então entrar na página do fabricante para pedir suporte. Ao entrar na página do fabricante não existe sequer nenhuma menção ao Linux, todas as referências são a sistema Windows.

4) Tentando manter o Linux

O conhecido, ciente da causa, tenta manter o Linux, e após vários megas baixados e novos programas instalados, com alguma dificuldade consegue conectar o micro à internet. Suas filhas começam a utilizar e começam as perguntas, pai quero usar a webcam, quero usar o msn, quero enviar e receber winks...

5) Conclusão

O amigo se vê obrigado a remover o Linux e pôr um Windows pirata, o que mais me revolta nesta história é o fato do Linux, uma iniciativa primordial, necessária e promissora, ser envolvido num ambiente idêntico ao ambiente a que tanto criticamos, o ambiente onde o Windows impera, o ambiente mercadológico. E o pior, fica como sendo um sistema operacional deficiente, pois não consegue fazer as coisas mais básicas para os usuários mais comuns.

Enquanto não houver seriedade nas empresas que vendem micros com Linux embarcado, jamais o Linux se consolidará no Desktop.

Obs.: Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência...

Luciano Gomes


Fonte:
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Por-que-o-Linux-nao-emplaca-como-sistema-para-Desktop